sábado, 19 de dezembro de 2009

Identidade X Alfabetização


O ensino da leitura e escrita na escola tornou-se uma linguagem estranha aos alunos por atentar contra os princípios de identidade. O fracasso escolar e a persistência do analfabetismo nas classes populares ilustra o processo de exclusão nas escolas.
Rubem Alves em seu livro: “Por uma educação romântica” fala que: “ ... os verdadeiros professores são imortais, porque, engravidando o desejo do conhecimento, ensinam a pensar e a criar” e nesse mesmo livro (p. 69) ele fala que o currículo deveria ser determinado pela vida, pelos desafios que se encontram no momento. Eu concordo, pois se a escola/ o professor fizessem assim o aprendizado seria mais real e o aluno não se sentiria excluido.

Propostas de ensino para alunos surdos


De acordo com os textos lidos na interdisciplna de Libras, principalmente o de Harlan Lane, acredito que as possibilidades de uma mudança nas propostas de ensino para alunos surdos seriam: disponibilizar aos alunos surdos a LIBRAS como sendo a primeira língua para, então, desenvolverem a memória visual e o hábito da leitura; ter professores especializados em LIBRAS e intérpretes. Como o objetivo maior é “perceber o sujeito surdo como um sujeito que tem uma diferença lingüística e cultural”, seria interessante que as escolas tivessem professores surdos para auxiliarem os professores (sei que isso, atualmente, é uma utopia, mas seria o ideal).

Avaliação


Para Tyler (1979), cuja proposta se constitui forte
referência no meio educacional, o processo de avaliação consiste
em determinar em que medida os objetivos educacionais estão
sendo atingidos e como visam a produzir mudanças de
comportamento. Para ele (1979, p.99), a "avaliação é o processo
mediante o qual se determina o grau em que essas mudanças de
comportamento estão realmente ocorrendo".

Muito já se pesquisou e estudou sobre os objetivos da avaliação, mas até hoje existem pessoas que confundem o verdadeiro sentido da avaliação e acabam fazendo uma avaliação classificatória.

O professor deveria se valer da avaliação com os seguintes objetivos: conhecer melhor o seu aluno, constatar o que está sendo aprendido, adequar o processo de ensino aos alunos enquanto grupo, contemplando nos objetivos propostos os alunos que apresentam dificuldades, bem como os alunos com necessidades especiais, julgando globalmente o processo de ensino-aprendizagem.

Situações didáticas na prática da EJA


Lendo, na revista Nova Escola do mês de novembro, sobre as práticas adequadas para a EJA me chamou atenção o que falava sobre as quatro situações didáticas para que os estudantes aprendam a ler e escrever: 1º oportunizar um momento em que o professor leia para os alunos; 2º possibilidade de leitura pelo aluno para que ele aprenda a ler; 3º produção de texto oral com destino escrito e 4º escrita pelo aluno para aprender a escrever. Depois de ler esta reportagem, me veio na memória o filme que assistimos de Paulo Freire, segundo o qual também acredita que os alunos da EJA "não são crianças grandes e não podem ser tratadas como tal em sala de aula" e que devemos valorizar suas experiências para que o aprendizado ocorra com sentido.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Educação de surdos.


Lendo os textos da unidade 3 da interdisciplina de LIBRAS, me chamou atenção para uma questão: o quão importante é para a criança surda conhecer a LIBRAS como sua primeira língua para, depois, aprender a ler, escrever, etc. Como fala no texto: “propor o fim da política de inclusão-integração escolar, pois ela trata o surdo como deficiente e, por outro lado, leva ao fechamento de escolas de surdos e/ou ao abandono do processo educacional pelo aluno surdo”.
Acho muito importante o convívio dos surdos com outros surdos. É onde conseguem fazer prevalecer sua identidade, cultura e o respeito à diferença surda. Tenho uma aluna que ainda não temos diagnóstico, mas, provavelmente, ela tem alguma deficiência auditiva e só conseguimos nos comunicar com ela através de gestos. Isso é bem complicado para nós enquanto escola desqualificada para esse “tipo” de aluno e para ela que, ás vezes, não consegue ser entendida (até dentro da sua própria família).

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Debatendo teses sobre PA....


Foi boa a atividade argumentativa. Foi bom fazer o posicionamento das teses, pois proporcionou a reflexão do trabalho que fizemos no PA. Porém, com tantos passos, réplicas, etc...os comentários tornam-se repetitivos. Depois de ler o posicionamento dos colegas, começamos a ver algumas questões com outro foco. Pudemos analisar a resposta dos colegas e talvez ajudá-los a compreender melhores algumas questões como eles nos auxiliaram.

Após toda essa grande análise, pudemos perceber que todos os caminhos do PA, são importantes para se buscar as respostas. Por exemplo, que a questão de investigação é o que guiará nosso pesquisa, por isso deve ser objetiva e clara. As dúvidas e as certezas, são instrumentos que eu poderemos mudar ao longo do processo. Se os alunos fazem um PA, onde a questão é do interesse deles, pode ser que estudem e aprendam mais.

Esta reflexão foi feita em dupla e conforme a solicitação da professora Liliana, postamos no portifólio- eu e a Deise.



Bem, foi interessante debater com os colegas e concluimos que os passos do PA, são importantes para o seu desenvolvimento, porém é um processo flexível, passível de mudanças.

sábado, 24 de outubro de 2009

Vídeo - Paulo Freire


Ao assistir o vídeo sobre a EJA pude perceber o porque Paulo Freire iguala alfabetização com libertação humana. Através dos relatos dos alunos podemos ver que a o que motivou eles a estudar foi para contribuir com a construção de um mundo melhor, ter a perspectiva de uma vida melhor e sem discriminação e ter chances iguais. Com isso, a auto estima dessas pessoas vai crescendo e elas se sentem inseridas no processo ensino-aprendizagem (libertas).

"Existir é, assim, um modo de vida que é próprio ao ser capaz de transformar, de produzir, de decidir, de criar, de recriar, de comunicar-se" (FREIRE)

domingo, 18 de outubro de 2009

Não há como alfabetizar sem método!


Fiquei muito feliz ao ler o texto: "Não há como alfabetizar sem método?" (TRINDADE, no prelo), pois ele só reforçou o que eu acreditava:"não há como alfabetizar e letrar (não importa a ordem!), na escola, sem o uso de múltiplos métodos que contemplem os processos de ensino e de aprendizagem, isto é, de aquisição (codificação e decodificação) e usos da língua escrita". Aconteceu um fato na escola em que eu trabalho, em Sapiranga, que estávamos construindo o PPP e os assuntos foram divididos por grupos para o debate com o grande grupo numa reunião pedagógica. Pois bem, meu grupo ficou com a parte da metodologia. Colocamos que acreditamos não em uma única metodologia, mas em várias... Qual não foi a nossa surpresa quando a coordenadora nos "informou" que teríamos que colocar no PPP uma única metodologia de ensino ( a que a SMED nos passou). Agora me diga... Se eu não faço uso de uma única metodologia na minha sala de aula ( e minhas colegas também não), porque tem que aparecer no PPP um método só?????.... Ficamos "indognadas".

sábado, 10 de outubro de 2009

Discurso narrativo


Fiquei maravilhada com o texto: "Tem um monstro no meio da história" (GURGEL, 2009).
In: Revista Nova Escola. Agosto 2009. Com ele, pude perceber como é importande contarmos histórias para nossos bebês e , também estar sempre falando com eles. No texto, a autora pontua isso com a seguinte fala: "discurso narrativo - uma das principais estruturas de expressão de qualquer pessoa e uma essencial troca comunicativa. Esse processo - que se estende até a idade adulta - começa antes mesmo de a criança conseguir falar. Nesse período, ela já é capaz de entender as histórias contadas pelos adultos e o contato com relatos cotidianos ou contos de fadas, por exemplo, faz com que, aos poucos, adquira um repertório de imagens, nomes e roteiros de ações que utilizará mais tarde". Tenho um filho com 1a e 2m e percebo isso claramente com ele, pois estamos sempre conversando e seu vocabulário é muito bom para a sua faixa etária. Vejo também que ele "discursa", também, através de gestos formando até frases. Como é boa esta fase, não acham?!

sábado, 3 de outubro de 2009

Filme: "Seu nome é Jonas"


Este filme me impressionou muito, pois me coloquei no lugar daqueles pais que não tinham nenhum entendimento sobre como lidar com filho surdo. O que acabou gerendo conflitos e revoltas. O que me deixa mais trinte ainda é que isso acaba se repetindo nos dias de hoje. Eu trabalho com Maternal 3 e tenho uma aluno que ainda não foi diagnosticado o que ela tem, porém acreditamos que ela seja deficiente auditiva. Isso , na segunda semana de aula já ércebemos que ela não conseguia ouvir direito e até agora nada foi feito. A mãe nunca tem tempo nem dinheiro para fazer os exames e, pelo SUS sabem como é né...
Enquanto isso eu, enquanto professora acabo fazendo tudo o ue posso. Como por exemplo, fazer com que ela me veja quando falo com ela e usar muito a linguagem corporal.

sábado, 26 de setembro de 2009

Debatendo teses do PA.


No início dessa atividade eu achei que seria bem complicado , visto que teríamos que analisar o argumento de outras colegas. Porém, ao longo da atividade, fui percebendo que a análise proporcionou a reflexão de todo o trabalho que fizemos no PA, mas com o foco no nosso aluno. Também me fez refletir sobre as minhas próprias argumentações e aí que está a importãncia da ação/reflexão.
A análise que fez eu rever meu posicionamento foi...

“Desenvolver um PA é buscar esclarecimento para as dúvidas, comprovação ou refutação para as certezas e com isso construir uma resposta a partir de uma articulação entre esses saberes.”

Eu disse que...

Discordo
Já aconteceu com um grupo de colegas que não foi possível construir uma resposta, pois a própria ciência ainda não tem (no caso das células tronco) . Porém, tudo o que elas conseguiram apurar foi bem legal em termos de conhecimento.

As colegas responderam...

É verdade, tem assuntos que não tem um fim porque nem a ciência consegue explicar, mas procurar pesquisar a respeito gera muito conhecimento

A colega justifica conforme sua visão, mas mesmo não encontrando uma resposta, foi possível investigar a questão.

Eu acabei refletindo melhor e vendo que, realmente, elas estão cobertas de razão, pois pesquisar mesmo sem ter uma resposta gera sim muito conhecimento.

sábado, 19 de setembro de 2009

Letramento e alfabetização.


Com a leitura do texto: "Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola", culminando a nossa aula presencial, pude compreender a diferença de alfabetização e letramento: aprender a ler e a escrever implica não apenas o conhecimento das letras e do modo de decodificá-las ( ou de associá-las)- letramento escolar-alfabetização, mas na possibilidade de usar esse conhecimento em benefício de formas de expressão e comunicação, possíveis, reconhecidas, necessárias e legítimas em um determinado contexto cultural- letramento social.

sábado, 12 de setembro de 2009

A importância do planejamento


No texto:"Planejamento: em busca de caminhos" de Maria Bernadette Castro Rodrigues ela ressalta que "planejamento é processo constante através do qual a
preparação, a realização e o acompanhamento se fundem, são indissociáveis". Eu concordo plenamente e ajo desta mesma forma: No início do ano, geralmente, na época da adapatação ( que é uma época onde tu vai conhecendo os alunos) já começamos a fazer uma avaliação onde observo tudo o que meu aluno trás de bagagem/tudo o que ele já sabe: seu conhecimento, suas habilidades e sua cultura/ seu contexto familiar. A partir daí eu posso preparar/planejar a minha aula de acordo com o perfil da minha turma ( Trabalho com Maternal 3- manhã e 4º ano de 9 anos-à tarde). Ao realizae esse planejamento, a avaliação se torna importante de nova para que eu não só avalie meu aluno, como também avalie meu trabalho (o que deu certo o que devo modificar), para então, poder planejar novamente. Planejar é isso: eu planejo, executo, avalio e faço as minhas modificações

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Fala, escrita e leitura.


De acordo com Kleiman, 1995: "A escrita também não é uma modalidade fixa, não é sempre formal/ sofisticada/planejada, assim como a fala não é, em todas as situações de comunicação, informal/coloquial e sem planejamento." Achei bem interessante o texto 1: "A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais". (DALLA ZEN; TRINDADE, 2002), pois só reforçou o que eu pensava sobre a fala e a escrita, principalmente, de que são uma construção cultural e de que são usadas (formal ou coloquial) de acordo com a necessidade do momento. Já pensaram como seria desagradável assistir uma palestra com um palestrante falando só através de "gírias"?

sábado, 29 de agosto de 2009

Metodologia de Comênio


Ao ler os textos referetes a Comênio sobre as metodologias de ensino, fui percebendo o quão importante é trabalharmos a partir de imagens com nossos alunos. Pois podemos instigar , desafiar eles a fazerm questionamentos e, assim, trabalhar não só os conteúdos mas, também, o emocional visto que eles poderão expressar-se verbalmente, relatando tudo o que sentem ao olhar para aquela determinada imagem. Eu já vinha trabalhando com meus alunos, porém com menas intensidade. Agora, a partir das leituras feitas, acredito que darei mais ênfase nesse tipo de metodologia de ensino.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O importante é dar o seu melhor!


Ontem eu estava assistindo ao programa do Ratinho e estavam fazendo uma homenagem para uma mulher que criou dois filhos sozinha, pois seu marido a deixou quando seu filho tinha 5 anos e sua filha (com sindrome de down) tinha 3 anos. Essa mãe relatou que trabalhava o dia inteiro e, quando chegava em casa, fazia a fono e a fisioterapia na sua filha. Conforme ela relatou, ficava triste quando sua filha, já adolescente, entrava no bate-papo pela internet e quando falava que tinha a síndrome os rapazes não se comunicavam mais. Então, ela ( com a ajuda de seu filho) montou um site de relacionamento só de portadores de necessidades especiais. Conforme vimos na interdisciplina de NEEs aprendi que é possível sim as pessoas com NEEs terem uma vida normal. Porém, depende muito da nossa compreensão e doação de nós professores e da sua família. Eu, enquanto professora, acredito que devemos sempre dar o melhor de nós para poder prazer às pessoas.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Avaliar respostas


Achei muito complicado a atividade da aula de filosofia que tínhamos que avaliar as respostas que a colega deu. Pois acredito que, às vezes, as respostas da colega podem não serem aquelas esperadas por mim, mas que , não necessáriamente, a colega não tenha entendido a minha pergunta. Ou seja, às vezes, colocar no papel a nossa idéia é que é difícil. E esse é o ponto positivo dessa atividade: fazer com que entendam as nossas idéias no papel.

As palavras corretas


Olhando o comentário no meu trabalho da aula 11 de psicologia, sobre Construtivismo, me dei conta de como uma simples palavra pode mudar totalmente o sentido daquilo que queremos falar. O comentário foi o seguinte:
"No parágrafo seguinte o termo “procedimentos” está mal empregado. Procedimentos pressupõe ação física\intencional do sujeito, o termo mais adequado é “interações” . Na aquisição de novos conhecimentos o ser humano, segundo Piaget, adota dois procedimentos: a assimilação e a acomodação". Como foi importante prá mim esta observação no comentário , pois eu me dei conta de que tinha cometido uma "gafe". Acredito que na educação também acontecem, às vezes, gafes por parte dos professores mas sempre podemos rever, reformular e seguir em frente. Basta que sejamos pessoa humildes , flexiveis e abertos para transformações e a inclusão é uma delas.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Projetos de aprendizagem


Fazendo a minha primeira versão para o workshop me dei conta de que os Projetos de Aprendizagem, realmente é uma maneira de desafiar os educandos e instigá-los a ir além do que já construíram, pois é o que está acontecendo comigo. Quando eu achei que tinha feito tudo o que poderia ser feito, me aparece o professor Crediné pedindo mais PA. No inívio eu pensei: "Ai que saco". Depois eu me dei conta de que, através dos PAs podemos vincular o aprendizado às nossa preocupações e interesses. Isso não é maravilhoso?

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Eu sou contrutivista (e colorada, é claro!)


Pois acredito que o conhecimento só é possível através da ação que transforma e estabelece relações ( quanto mais se constróem estruturas de assimilação, mais se abre possibilidades para aprender). O conhecimento não é algo terminado, está sempre em construção e é a ação do sujeito que possibilita a construção de suas estruturas cognitivas.Portanto nós, professores, devemos possibilitar aos nossos alunos diversas atividades de interação (experimentações) com diversos materiais para a construção e reconstrução do conhecimento. Fazendo-os pensar e refletir a aprtir do que já foi construído, ensinando-os a terem aunonomia para poder, também, transformar o que já foi construído.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Autismo


Sempre gostei muito desse assunto que é o autismo. Sei que não é fácil lidar com pessoas com esta síndrome até porque o que era passado para as pessoas é que o autismo era uma doença e que as pessoas autistas "viviam no seu mundo". Ler o texto: "Autismo: atuais interpretações para antigas observações", pude constatar que apesar do conceito de autismo ser: "transtorno global de desenvolvimento" , nem todos os autistas mostram aversão ao toque ou isolamento. Mais uma vez é provado que não podemos generalisar nada. Tudo pode ser diferente quando se trata de outra pessoa ( por mais que as duas tenham a mesma síndrome). Portanto, será que não somos todos pesseoas com necessidades especiais?

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Prova da massinha


Foi muito legal e interessante fazer a prova da massinha com o aluno. A princípio era só para ver qual estádio de desenvolvimento o aluno está. Porém, acabau aparecendo na fala do aluno suas angustias e inquietações em relação a sua irmã. O que evidencia isso foi a sua fala quando pedimos que ele explicasse porque ele achava que uma massinha tinha mais quantidade que outra e ele disse que não sabia explicar porque. Então, pedi que falasse como se estivesse explicando para a sua irmã e ele disse que era bom que ela aprendesse a fazer isso para parar de morder e mexer nas suas coisas. Ele tem cinco anos e sua irmã um.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Evidências sobre a reflexão do filme: " O clube do Imperador"


Eu tenho um aluno que já veio com a fama de "encrenqueiro" do ano passado. A mãe foi chamada ano passado para conversar, o aluno foi encaminhado para psicóloga, etc. A professora dizia que ele só batia nos alunos e desrespeitava ela. No início do ano, o que eu mais cuido é para não pré-julgar os meus alunos. Então, observando esse aluno encrenqueiro, percebi que os alunos colocavam a culpa de tudo nele( mesmo que não fosse ele que tivesse feito), pois já estavam acostumados do ano passado. Então, comecei a defendê-lo ( quando era o caso) e ele começou a "ficar meu amigo" e a se sentir seguro comigo. Estou sempre elogiando ele e sinto que isso o faz muito feliz e confiante. Porém, ás vezes, me pego dando "regalias " para ele como, por exemplo, na hora do descanso (soninho) sempre dou um bichinho de pelúcia para ele abraçar e dormir ( para os outros eu só dou se me pedem e para ele eu pergunto se ele quer). Sei que isso que eu faço não é o certo e que devo tratar todos iguais, mas com isso ele se sente mais "importante"(eu acho) e acaba sempre acatando o que eu falo.
Olá Melissa!
Sim, não faço outra coisa depois de olhar o filme. Fico me policiando, mas ainda dou escorregões.Penso que é muito difícil separar o sentimento do profissionalismo.Temos que lutar muito

Reflexão sobre a semana de recuperação



Acho uma oportunidade única essa semana que o PEAD proporciona para todos de recuperar as atividades não feitas ou, até, complementar as que forem preciso. Também, para quem está com as atividades em dia, serve para ler algum material complementar que não foi lido por falta de tempo ou, até mesmo, "respirar" um pouco. Enfim, acredito que todos nós merecemos um momento, uma chance para poder recuperar e, consequentemente, aprender mais sem aquela pressãozinha básica. Não acham?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Reflexão sobre a arte de fazer pergunta


Olhando o portifólio da colega Giovana Canani que, diga-se de passagem, está maravilhoso, foi lançado o desafio de refletirmos sobre a arte de fazer perguntas. Acredito que quem pergunta, conhece melhor e para conhecer temos que perguntar. Porém, existe vários tipos de perguntas: pergunta de investigação, de informação, de esclarecimento... e ninguém nasce "perguntador". Perguntar requer uma habilidade adquirida com muito esforço. Esforço esse que estamos "experimentando" na interdisciplina de Seminário Integrador. Estamos aprendendo a organizar a nossa própria pergunta, através dos PAs. Contudo, isso não é fácil. Uma pergunta deve estar a serviço do desenvolvimento do próprio raciocínio de quem pergunta, ou seja, aprender a ouvir é importante para questionar. Acredito que duvidar é a melhor técnica de perguntar. É exatamente no processo de construção de idéias que devemos conduzir a arte de bem elaborar perguntas expressivas e com sentido. Como diz o educador Rubem Alves:" O que destrói as pessoas não é o sofrimento. Somos capazes de aceitar os maiores sofrimentos se existe, ao final, a chama da alegria. O que destrói as pessoas é a falta de sentido".(livro: "Por uma educação romântica").
A arte de avaliar uma pergunta é que é difícil. Envolve muita coisa...amizade que tu tens pela pessoa, ou não;o que tu sabe sobre aquela pergunta(o que pode ser uma pegunta simples prá ti, pode ser uma grande pergunta pra mim, ou vice-versa...
Enfim...
Não é nada fácil avaliar e nem fazer uma pergunta. quantas vezes nós, professores, não fizemos perguntas horríveis(sem pé nem cabeça) nas provas que aplicamos para os nossos alunos? Que atire a primeira pedra quem não fez.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Reflexão sobre o filme: " O clube do Imperador"


Olhando o filme, percebi que muitas vezes eu já agi incorretamente para poder ajudar um aluno a "ser melhor", ter um bom caráter e poder ter sucesso sem pisar nos outros. De que maneira? Dando privilégios, procurando entender mais a um aluno do que a outro( mesmo sabendo que todos têm direito à mesma oportunidade), forçando situações para que ele pudesse se sentir vitorioso, pelo menos naquele momento. Isso não quer dizer que eu fiquei satisfeita com o resultado obtido. Porém, às vezes, no desespero de tentar ajudar acabamos agindo de tal maneira que nem nós conseguimos explicar.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Políticas Públicas para Portadores de Necessidades Especiais


Fazendo o Dociê de Inclusão, entrei no site da Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo para pesquisar sobre os serviços que este Município dispôe e qual não foi minha surpresa: existe uma Coordenadoria de Políticas ´para Portadores de Deficiência do qual, quem coordena também é um deficiente (físico).São atribuições da Coordeadoria: "formular políticas públicas para pessoas portadoras de deficiência, principalmente nas áreas de saúde, educação, geração de trabalho e renda, de acessibilidade, cultura, de assistência social e transporte; assessorar as secretarias e órgãos de governo na execução destas políticas; realizar campanhas relativas aos direitos das pessoas com deficiência; realizar ações formativas junto aos servidores que atuam no governo e junto à comunidade em geral, promovendo a interação com as pessoas portadoras de deficiência; articular políticas e ações junto aos conselhos municipais e entidades afins; articular projetos junto aos governos estadual e federal. Neste primeiro momento estamos nos voltando para interagir com as secretarias, no sentido de sugerir ações a curto prazo que promovam a inclusão nas diversas áreas de atuação do poder público". Estou aprendento muito com esta interdisciplina , pois apesar de ser moradora de Novo Hamburgo desde que nasci não tinha conhecimento dessa coordenadoria e, por precisar pesquisar para o dociê, acabei me interando desse assunto ( que muito me interessa). Estou muito feliz com essas descobertas!

terça-feira, 21 de abril de 2009

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Certo ou errado?


Estou impolgadíssima e aprendendo muito com o fórum da disciplina de Educação de Pessoas com NEEs. E, através das experiências relatadas no fórum, cada vez mais eu me convenso de que existe sim o certo e o errado ,mas , acima de tudo existem possibilidades nas quais nós enquanto professores podemos nos ater para fazer do nosso ofício o mais HUMANO possível. Para tanto, temos que nos dispor a lutar e correr atrás dessas possibilidades

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Mosaico


Eu amei fazer o mosaico de figuras de pessoas de várias raças com meus aluno, pois percebi que eles entendem muito bem o que é preconceito e que nosso Brasil é formando por diversas raças, culturas, etc. O que foi novo prá eles é a questão de que povos troxeram quais culturas (eu comentei com eles sobre a contribuição dos negros na nossa cultura com a capoiera, o carnaval, os índios com os chás...). Enfim, dei uma "pincelada" nas contribuições de casa raça para a nossa cultura. Foi bem legal!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Dossiê de Inclusão


Estou achando muito interessante fazer o dossiê de inclusão, pois, é através dele, que teremos registrado nossas descobertas, experiências, angústias enquanto professores. Como esse assunto ainda é muito polêmico e não sabemos ao certo os diretos reservados para essas pessoas, acredito que ao longo da disciplina iremos nos "armar" e poder dar um suporte (respaldo) maior a esses pessoas.Enfim, como disse a professora Lilliana na aula presencial:" em algum momento de nossa vida passaremos por algum tipo de exclusão"- isso me marcou muito.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Identificando as marcas herdadas

Gostei muito de fazer o trabalho da interdisciplina de "Questões étnico raciais", pois me fez repensar toda essa questão de aceitação (ou não) da nossa origem racial. Querendo ou não, todos nós temos algumas marcas (sejam elas físicas ou de personalidade) deixadas pelos nossos ancestrais, porém nem todos aceitam e isso acaba acarretando frustração, descontentamento. Ainda bem que não é o meu caso!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Análise do PA


Quando foi dito para nós que precisaríamos analisar um PA, logo me veio à cabeça: " Como eu vou analisar um projeto se nem estou a par do assunto das colegas?". Então, ao analisar o grupo que me foi estipulado, compreendi que, seguindo os passos para a análise ficou bem mais fácial de fazer a análise. O que me ajudou muito, também, foi pegar um PA bem formulado, onde eu pude entender com facilidade o processo que foi feito até chegar "nos finalmentes". Acredito que eu cresci mais do que fazendo o meu próprio projeto.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Principais conquistas-2008/2 e Expectativas para 2009/1


As principais conquistas do semestre passado foram: aprender fazer trabalho em grupo por interesse e não por afinidade; saber mais sobre o andamento da gestão escolar; perceber que tenho muito a contribuir com a escola que trabalho, aproveitando o que aprendo ou revejo na faculdade; fiquei muito mais tranquila na apresentação do workshop, pois me identifiquei mais com as interdisciplinas estudadas .
Estou muito ansiosa para começar os trabalhos da interdisciplina de Educação de pessoas com necessidades educacionas especiais, pois sempre foi um assunto que me interessou muito (até penso em fazer um pós relacionado a esse assunto) . Acredito que este semestre vai ser bem desafiador e, ao mesmo tempo, muito interessante!