segunda-feira, 25 de maio de 2009

Prova da massinha


Foi muito legal e interessante fazer a prova da massinha com o aluno. A princípio era só para ver qual estádio de desenvolvimento o aluno está. Porém, acabau aparecendo na fala do aluno suas angustias e inquietações em relação a sua irmã. O que evidencia isso foi a sua fala quando pedimos que ele explicasse porque ele achava que uma massinha tinha mais quantidade que outra e ele disse que não sabia explicar porque. Então, pedi que falasse como se estivesse explicando para a sua irmã e ele disse que era bom que ela aprendesse a fazer isso para parar de morder e mexer nas suas coisas. Ele tem cinco anos e sua irmã um.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Evidências sobre a reflexão do filme: " O clube do Imperador"


Eu tenho um aluno que já veio com a fama de "encrenqueiro" do ano passado. A mãe foi chamada ano passado para conversar, o aluno foi encaminhado para psicóloga, etc. A professora dizia que ele só batia nos alunos e desrespeitava ela. No início do ano, o que eu mais cuido é para não pré-julgar os meus alunos. Então, observando esse aluno encrenqueiro, percebi que os alunos colocavam a culpa de tudo nele( mesmo que não fosse ele que tivesse feito), pois já estavam acostumados do ano passado. Então, comecei a defendê-lo ( quando era o caso) e ele começou a "ficar meu amigo" e a se sentir seguro comigo. Estou sempre elogiando ele e sinto que isso o faz muito feliz e confiante. Porém, ás vezes, me pego dando "regalias " para ele como, por exemplo, na hora do descanso (soninho) sempre dou um bichinho de pelúcia para ele abraçar e dormir ( para os outros eu só dou se me pedem e para ele eu pergunto se ele quer). Sei que isso que eu faço não é o certo e que devo tratar todos iguais, mas com isso ele se sente mais "importante"(eu acho) e acaba sempre acatando o que eu falo.
Olá Melissa!
Sim, não faço outra coisa depois de olhar o filme. Fico me policiando, mas ainda dou escorregões.Penso que é muito difícil separar o sentimento do profissionalismo.Temos que lutar muito

Reflexão sobre a semana de recuperação



Acho uma oportunidade única essa semana que o PEAD proporciona para todos de recuperar as atividades não feitas ou, até, complementar as que forem preciso. Também, para quem está com as atividades em dia, serve para ler algum material complementar que não foi lido por falta de tempo ou, até mesmo, "respirar" um pouco. Enfim, acredito que todos nós merecemos um momento, uma chance para poder recuperar e, consequentemente, aprender mais sem aquela pressãozinha básica. Não acham?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Reflexão sobre a arte de fazer pergunta


Olhando o portifólio da colega Giovana Canani que, diga-se de passagem, está maravilhoso, foi lançado o desafio de refletirmos sobre a arte de fazer perguntas. Acredito que quem pergunta, conhece melhor e para conhecer temos que perguntar. Porém, existe vários tipos de perguntas: pergunta de investigação, de informação, de esclarecimento... e ninguém nasce "perguntador". Perguntar requer uma habilidade adquirida com muito esforço. Esforço esse que estamos "experimentando" na interdisciplina de Seminário Integrador. Estamos aprendendo a organizar a nossa própria pergunta, através dos PAs. Contudo, isso não é fácil. Uma pergunta deve estar a serviço do desenvolvimento do próprio raciocínio de quem pergunta, ou seja, aprender a ouvir é importante para questionar. Acredito que duvidar é a melhor técnica de perguntar. É exatamente no processo de construção de idéias que devemos conduzir a arte de bem elaborar perguntas expressivas e com sentido. Como diz o educador Rubem Alves:" O que destrói as pessoas não é o sofrimento. Somos capazes de aceitar os maiores sofrimentos se existe, ao final, a chama da alegria. O que destrói as pessoas é a falta de sentido".(livro: "Por uma educação romântica").
A arte de avaliar uma pergunta é que é difícil. Envolve muita coisa...amizade que tu tens pela pessoa, ou não;o que tu sabe sobre aquela pergunta(o que pode ser uma pegunta simples prá ti, pode ser uma grande pergunta pra mim, ou vice-versa...
Enfim...
Não é nada fácil avaliar e nem fazer uma pergunta. quantas vezes nós, professores, não fizemos perguntas horríveis(sem pé nem cabeça) nas provas que aplicamos para os nossos alunos? Que atire a primeira pedra quem não fez.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Reflexão sobre o filme: " O clube do Imperador"


Olhando o filme, percebi que muitas vezes eu já agi incorretamente para poder ajudar um aluno a "ser melhor", ter um bom caráter e poder ter sucesso sem pisar nos outros. De que maneira? Dando privilégios, procurando entender mais a um aluno do que a outro( mesmo sabendo que todos têm direito à mesma oportunidade), forçando situações para que ele pudesse se sentir vitorioso, pelo menos naquele momento. Isso não quer dizer que eu fiquei satisfeita com o resultado obtido. Porém, às vezes, no desespero de tentar ajudar acabamos agindo de tal maneira que nem nós conseguimos explicar.